segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Doenças que chegam com a idade

Doenças que chegam com a idade
Dores nos joelhos, na coluna e limitações de movimentos. Com o passar dos anos, esses são alguns dos sintomas causados pelo desgaste das articulações. Embora o predomínio seja em pessoas com mais de 60 anos, crianças, jovens, atletas e adultos não estão livres de desenvolvê-las. "Entre as mais comuns na população, estão a artrite reumatoide e a artrose", diz o dr. Reynaldo Jesus-Garcia, ortopedista e médico coordenador do Programa Integrado de Ortopedia e Reumatologia do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Apesar do nome parecido, artrite e artrose são doenças diferentes.

A artrite é uma inflamação da articulação que destroi a cartilagem. Dessa forma, o atrito das extremidades dos ossos aumenta e gera irritação no local. A mais comum entre as artrites é a reumatoide. Esse quadro ainda tem causa desconhecida, entretanto é a mais grave das inflamações. "É uma doença autoimune, devido a uma reação de anticorpo do próprio organismo contra a cartilagem, que acaba desencadeando uma resposta inflamatória", explica o dr. Reynaldo.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a artrite reumatoide ocorre com frequência duas vezes e meia maior em mulheres do que em homens. Os sintomas são rigidez, inchaço e vermelhidão nas mãos, limitação de movimentos e dor intensa. Ao longo dos anos, as articulações vão apresentando deformidades que limitam intensamente o movimento das articulações.

A artrose é uma doença degenerativa, ou seja, um desgaste natural das articulações. As principais causas são sedentarismo, má postura, traumas frequentes – ocasionados por pancadas e lesões -, além do excesso de peso. Dores que aparecem com o movimento ou em repouso, mais comuns pela manhã, são os principais sintomas. A boa notícia é que a artrose pode ser prevenida.

Cuide de seus movimentos

A melhor maneira de evitar essas doenças é controlar o peso, fortalecer a musculatura e adotar hábitos alimentares saudáveis, pois o envelhecimento do organismo torna-se mais lento. Mas quando esses problemas aparecem, é inevitável realizar um tratamento à base de medicamentos para amenizar a dor e preservar a função da articulação acometida, além das alternativas para estimular a regeneração da cartilagem.

Em casos mais graves, pode ser feita uma cirurgia, realizada nos ossos e não na própria articulação, para corrigir a postura e mudar a posição do eixo do osso que está limitando o movimento da pessoa. Há ainda a alternativa de cirurgia para retirar os tecidos que estão inflamados, por meio da artroscopia. Caso a doença progrida, pode ser feito um implante de cartilagem, em que fragmentos de cartilagem saudáveis são retirados para serem colocados em locais desgastados. Nos casos avançados, pode ser necessária a ressecção da cartilagem da articulação e a substituição por uma prótese metálica no lugar da cartilagem destruída.

Fonte: http://www.einstein.br


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Músculos estabilzadores da coluna


Qual a importância do diafragma no treino do CORE?

 O treino de Abdominal ou “core” é extremamente popular. Abordagens tradicionais têm-se centrado em “sit-ups”, enquanto hoje, esvaziamento abdominal é a nova tendência. O treino do “core” deve ser o mais funcional possível e deve envolver todos os músculos do núcleo. O diafragma, assoalho pélvico, abdominais oblíquos, transverso abdominal, reto abdominal, bem como a musculatura da coluna lombar, todos devem participar de forma bem coordenada.

O problema com o Sit-Up

Um mito popular é que o sit-up é um exercício ideal para fortalecer os músculos abdominais. No entanto, sit-up possui alta carga de compressão nos discos intervertebrais da coluna. Envolve geralmente uma inclinação pélvica posterior, que eleva desnecessariamente a carga nos disco. Caso sejam realizados no período da manhã será um desastre esperando para acontecer, porque pela manhã aumentamos a pressão intradiscal.

Um solista ou toda a orquestra

A estabilidade da coluna é muito intensificada por co-contração (ou co-ativação) do músculos antagonistas do tronco. Co-contração aumenta a carga compressiva sobre a coluna de 12 para 18% ou 440 Newtons, mas o aumento na estabilidade da coluna é muito maior de 36% para 64% ou 2,925 Newtons. Elas foram demonstradas ocorrendo durante a maioria das atividades diárias. Este mecanismo está presente a tal ponto que, sem co-contrações, a coluna vertebral é instável, mesmo na postura ereta sem compensações!

A falta de coordenação entre os músculos do “core” é encontrada e correlacionada com pessoas que apresentam dores na coluna principalmente na região lombar (low back pain LBP). Pesquisadores da Universidade de Yale mostraram que um atraso na ativação nos músculos agonista-antagonista prevê as pessoas assintomáticas, que mais tarde, desenvolvem a dor lombar.

Padrões de ativação musculares inadequados durante tarefas aparentemente triviais (apenas 60 Newtons de força), como curvando-se para pegar um lápis, podem comprometer a estabilidade da coluna e potencializar as restrições ligamentares. Determinados períodos do dia, como na parte da manhã ou depois de um prolongado tempo sentado, a coluna está tão instável que pode ser “surpreendida” por uma carga trivial, uma lesão pode ser precipitada. Paul Hodges e seus colegas da Austrália têm demonstrado que ativação retardada do músculo transverso abdominal durante os movimentos do braço ou perna fazem a distinção em pacientes com dor lombar e indivíduos assintomáticos.

Pesquisas no laboratório do Dr. Stuart McGill, na Universidade de Waterloo no Canadá, descobriram que toda a orquestra dos músculos da coluna vertebral são responsáveis pela estabilidade. O estudo demonstrou que diferentes músculos desempenham papéis de maior ou menor estabilidade da coluna, dependendo da atividade/exercício, e concluíram que nenhum único músculo pode ser considerado “o estabilizador” da coluna vertebral. 

Fonte: fisioterapia.com

 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Pilates aumenta flexibilidade, resistência e força muscular



Durante muito tempo, o conceito de fitness esteve atrelado simplesmente à forma física. Corpos bem torneados eram o principal objetivo dos adeptos de exercícios físicos.

Outros ares passaram a soprar na direção dessas pessoas e a preocupação, sobretudo, com a qualidade de vida ganhou força nas novas tendências de como trabalhar o corpo.

Desenvolvido há mais de 50 anos por um alemão chamado Joseph H. Pilates, o método de condicionamento físico e mental que leva o seu nome já alcançou o respeito de mais de 12 países para a orientação de como fazer o indivíduo obter qualidade de vida por meio da prática de exercícios físicos.

O método Pilates combina exercícios no chão e movimentos com aparelhos especiais. Os principais benefícios são a melhoria da flexibilidade, da resistência e da força muscular.

A ênfase do Pilates está no desenvolvimento do "centro de força" - região lombar, quadril e abdomen, e tem como característica a utilização de um grande número de exercícios com poucas repetições, realizados com total concentração, precisão de movimentos e fluidez.

Ana Moser, 31, ex-jogadora da seleção brasileira de vôlei pratica o pilates há um ano e meio.

Antes disso, como tratamento auxiliar para as contusões que sofria enquanto jogava, usava o RPG, Reeducação da Postura Global. A RPG é um método revolucionário para a correção de doenças do sistema músculo-esquelético.

Depois que começou a praticar o pilates, a altura do seu salto melhorou bastante; o equilíbrio do corpo e o controle da bola também foram beneficiados.

Permitindo lidar melhor com suas limitações físicas, o Pilates acabou promovendo em Ana uma vida com mais prazer, liberdade e harmonia. Um exemplo disso é sua nova motivação, a prática do surfe.

Outros benefícios do método refletem-se na melhora da postura corporal e também no aspecto psicológico, já que as pessoas obtêm mais segurança e auto-estima para lidar com as tensões do dia-a-dia.

Quem pode praticar o Pilates?
Atletas e praticantes de qualquer atividade física;
Sedentários e portadores de alguma limitação física;
Pessoas com estresse, dores nas costas ou com excesso de peso;
Idosos e adolescentes.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/equi20000731_pilates.shtml

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Sete fatores que causam cistite, a popular infecção urinária

ilustração: airon


Popularmente conhecida como cistite, a infecção urinária é bastante comum em mulheres, atingindo quase 10% delas. Apesar do alto índice, com algumas medidas simples, como beber bastante água, por exemplo, é possível evitar esse problema . A maioria das cistites se resolve espontaneamente, porém causam muito desconforto.
Veja abaixo quais as principais causas desta doença e fique atento às maneiras de se livrar dela.
Não segure o xixi: urinar é uma forma de limpeza da bexiga, então deixá-lo por muito tempo no corpo aumenta a chance de contaminação de bactérias. Por isso, não é necessário sentir uma enorme vontade para ir ao banheiro, o importante é manter uma rotina regular de micções. Como regra básica, não ficar mais de três horas sem ir ao banheiro. Lembre-se: pior do que ir ao banheiro público é não ir ou segurar o xixi!
Imunidade baixa aumenta as chances: qualquer doença que diminua os anticorpos do organismo aumenta a chance de proliferação da cistite. No caso de ter diabetes ou HIV, vale ficar com atenção redobrada.
Constipação piora a situação: além de ser um incômodo, a prisão de ventre pode acabar agravando a infecção, já que algumas bactérias intestinais podem acabar migrando para a vagina.
Higiene íntima: O canal vaginal possui uma flora bacteriana normal. Higiene em excesso pode alterar essa flora facilitando as cistites. Por isso, não faça uso de duchas vaginais e desodorantes íntimos. Utilize sabonete neutro e dê preferência às calcinhas de algodão que facilitam a “respiração” da parte íntima, evitando materiais sintéticos e roupas apertadas demais na região íntima.
Vida sexual: Em algumas mulheres, durante a relação sexual, as bactérias ganham acesso à bexiga mais facilmente, podendo aparecer um quadro de cistite. Esvaziar a bexiga logo após a relação pode diminuir a chance de uma infecção.
Atenção com a balança: ficar muito acima do peso costuma dificultar a higiene de algumas partes do corpo, como a vagina, o que pode ocasionar em uma maior chance de infecção. Pessoas acima do peso e sedentárias tem menor defesa às infecções.
MUITO Importante: a ingestão de líquidos é fundamental para se evitar as cistites! A urina deve estar sempre clara e o período entre cada micção NÃO ultrapassar 3 horas
Fonte: http://www.einstein.br/blog/Paginas/post.aspx?post=1234

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Idosa encontra no Pilates forma de se recuperar de três AVCs em Manaus

Método auxilia na reabilitação muscular (Foto: Girlene Medeiros/G1 AM)
Método auxilia na reabilitação muscular (Foto: Girlene Medeiros/G1 AM)


Quem vê a dona de casa Donor Azaro D’Lippi, de 76 anos, praticando Pilates, método de controle e fortalecimento muscular, não imagina a importância da técnica na vida dela. Depois de sofrer três acidentes vasculares em três anos consecutivos (1989, 1990 e 1991), ela começou a realizar Pilates diariamente, contribuindo para recuperar os movimentos do lado direito do corpo.

"No início, eram três horas de manhã e três à tarde de fisioterapia e depois me voltei ao Pilates”, disse Donor ao mencionar que frequenta as sessões de duas a três vezes por semana. “Pilates é fundamental na minha vida”.

Segundo a fisioterapeuta, Lucélia Sant’Anna, realizar Pilates ajuda as pessoas a adquirirem uma postura melhor e terem mais disposição para a rotina de trabalho, além de fortalecer os músculos. Uma sessão de Pilates dura uma hora e é indicado para todas as faixas etárias, com exceção de crianças menores de quatro anos. “Quem inicia Pilates desde criança tem a possibilidade de crescer com a musculatura fortalecida. O abdômem é a base de tudo e vai sendo exercitado com o passar dos anos”, diz Lucélia.

Na história da técnica, Joseph Pilates criou o primeiro studio do método em 1923. Desde então, as casas especializadas se espalharam pelo mundo. Segundo a fisioterapeuta, quem não gosta do ambiente agitado de academias encontra no Pilates a calmaria que precisa. "Muita gente não gosta da agitação e procura o Pilates porque trabalha o corpo aliado a respiração. É quando podemos intensificar os exercícios”, explicou.

O método prioriza trabalhar com os limites de cada indivíduo. É levado em consideração o ritmo e o que já pode ter ocorrido com os músculos dos pacientes. Uma sessão envolve no máximo quatro pacientes e o atendimento personalizado é exigido para que o resutado seja satisfatório. “Durante a sessão é comum ficar corrigindo a postura de quem está na sessão. A gente sempre diz que há um passado do cliente que precisa ser percebido. Não é só uma coluna vertebral, se trabalha com a mente também”, afirma a fisioterapeuta.

Fonte:http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2012/08/idosa-encontra-no-pilates-forma-de-se-recuperar-de-tres-avc-em-manaus.html