Por: Kleymara Kopavnick
Com certeza esse nome não lhe é estranho. Mas, apesar de estar na boca do povo, há quem diga que esse “tal” de Pilates é uma ginástica, melhor do que muita academia. Entretanto, por ser uma alternativa a mais nos tratamentos fisioterapêuticos, a proposta do método Pilates não é a estética, como acontece nas academias de ginástica.

De acordo com a pesquisa Postura e Controle Postural, da Universidade de São Paulo (USP), publicada no jornal Correio Braziliense, de 115 pessoas saudáveis entre 19 e 43 anos, 76 % têm desvio na postura. Desses, 66% pendem para o lado direito. Os pesquisadores afirmam que pessoas que têm mais de 1,5 grau de curvatura na coluna devem procurar um tratamento, mas os casos mais preocupantes são os que registram desvio de 5 a 7 graus de curvatura.

A servidora da Secretaria Especial de Editoração e Publicações do Senado Federal (SEEP), Daize Moreira está na terceira sessão de Pilates e diz notar diferenças, principalmente no abdome. Por praticar Yoga, Daize tem boa flexibilidade, mas garante que qualquer pessoa, com o acompanhamento dos professores-doutores pode ter ótimos resultados. “O Pilates complementa o desenvolvimento da força muscular, que uso bastante na Yoga.
O trabalho da respiração lenta e consciente faz com que nos concentremos nos exercícios, no nosso próprio ritmo e, assim, vejamos rapidamente as mudanças no corpo”, opina.
Thiago Alvim, fisioterapeuta que lida diariamente com Pilates, alerta que ninguém deve começar sem antes passar por uma avaliação detalhada do que é necessário trabalhar no método. “Às vezes a pessoa chega aqui queixando-se de uma dor localizada e, na avaliação, descobrimos que a causa está em outra região, que também precisa ser exercitada”, explica o doutor.

A frase citada pelo fisioterapeuta é, na verdade, uma afirmação do criador do método, o alemão Joseph H. Pilates, mas os profissionais garantem que já possuem experiências comprovadas da veracidade da afirmação de Pilates.