sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

A Abordagem Fisioterapêutica do Método Pilates

Autores: Dr. Paulo Geanetti, Dra. Michelle Ramos, Dra. Fernanda Pessurno, Dra. Marcelhy Villas, Dr. Sérgio Varella, Dra. Maria Cristina Ebole e Dra. Marisete Pilon - Fisioterapeutas


Introdução e Histórico:

Este artigo tem como objetivo divulgar aos pacientes e profissionais o atual uso do Método Pilates, dentro da Fisioterapia, apresentando os meios de ação da técnica, que vem mostrando efetivos resultados na recuperação das funções músculo-esqueléticas, assim como seu uso clínico no trabalho postural e preventivo de inúmeros quadros álgicos e limitantes.Joseph Pilates naseu no ano de 1880, na Alemanha. Desde cedo sofria de asma, raquitismo e febre reumática. Sua determinação o levou a estudar várias formas de exercícios, como, Ioga, técnicas gregas e romanas e fisiculturismo, levando-o a sistematizar ao longo dos vários anos um método de exercícios terapêuticos que conseguem atuar simultaneamente no fortalecimento, na flexibilidade e proporcionar sensação de tranqüilidade e bem estar.

Princípios Fisiológicos:
Como princípio básico do Método Pilates identificamos o Controle do Centro. Joseph Pilates acreditava que o controle do centro era a essência do controle do movimento humano. Ele chamou o princípio de "Contrologia" e o definiu como a Ciência e a Arte de coordenar o desenvolvimento do corpo, mente e espírito, através de movimentos naturais sob o rígido controle da vontade.
Este princípio busca o enrijecimento e fortalecimento do músculo abdominal transverso, músculo esse, intrínseco e estabilizador da coluna vertebral, que quando solicitado, além de proteger a coluna, faz com que os movimentos se tornem mais precisos, facilitando a correção postural e melhorando o movimento dinâmico.
O movimento deve ser realizado com o máximo de seu controle, deixando-o fluir de forma harmônica e sem interrupções, promovendo ao máximo uma estabilidade dinâmica, através da conscientização individual da sua imagem corporal.
A função respiratória exerce um papel importante no Método, pois ela organiza o movimento. Dessa forma, promove uma conexão que transmite forças de modo eficaz através de todo o corpo. A interação de forças ou sinergia que existe entre o assoalho pélvico, região abdominal e torácica, permite uma conexão que é um dos componentes mais essenciais no sequenciamento de movimento.A partir daí, podemos afirmar que a respiração facilita a estabilização e a articulação da coluna, o deslizamento escapular, o controle do centro, o alongamento axial, estimula a oxigenação do sangue, favorecendo o sistema circulatório.
”Utilizando a biomecânica da consciência corporal e do controle motor,os exercícios de Pilates, alongam, flexibilizam, tonificame transformam o corpo, enquanto corrigem a postura.”
O Método Pilates não possui contra-indicações para a sua prática, porém devemos adotar precauções na aplicação do Método com vistas a identificar as características individuais de cada paciente.
Disfunções do Sistema nervoso central e periférico continuam a serem investigados como fontes de patologias ortopédicas. O sistema nervoso pode se tornar temporariamente comprometido, se tornar isquêmico, e provocar sintomas de dor, parestesias, fraqueza e diminuição do controle motor.Normalmente estes sintomas e sinais apresentam um diagnóstico tradicional ortopédico, mas não respondem aos tratamentos ortopédicos tradicionais, como cinesioterapia, eletrotermoterapia e alongamento muscular.
Praticantes do Método obtêm sucesso na diminuição dos sintomas através da mobilização do sistema nervoso e de seu tecido conectivo.Podemos supor que em casos onde os tratamentos mais tradicionais não funcionam (como imobilização para manter-se estático) funcionariam bem com o movimento, ou seja, com mobilização de articulação e tecido mole e exercícios de estabilização. O Método Pilates pode servir como técnica para mobilizar o sistema nervoso e seus tecidos conectivos adjacentes.

Uma Sessão de Pilates:
Em cada sessão é realizada uma série de exercícios elaborados por Fisioterapeutas, especializados no Método, em aparelhos específicos e no solo com o auxílio de bolas, rolos, elásticos e etc..Cada sessão tem duração aproximada de 60 (sessenta) minutos e ao término realiza-se um relaxamento final.
A freqüência é diária ou de acordo com a necessidade individual do paciente.Os aparelhos utilizados no Método foram criados pelo próprio Joseph Pilates e visam gerar um ambiente de facilitação do movimento. Eles trabalham com molas (com exceção do Ladder Barrel) que geram a resistência graduada ao fortalecimento do músculo necessário ao movimento funcional.
Os aparelhos utilizados no Método Pilates são: Studio Reformer, Clinical Reformer, Trapézio ou Cadillac, cadeira Combo, cadeira Wunda, Ladder Barrel e Unidade de Parede (Wall Unit, uma versão simplificada do Trapézio). Todos os aparelhos proporcionam os benefícios acima mencionados.

Conclusão:
O Método Pilates produz resultados significativos na recuperação e prevenção de patologias, dessa forma, deve ser encarado como mais um procedimento seguro dentro de inúmeros recursos fisioterapêuticos já existentes.Os benefícios consistentes do Método, levaram alguns hospitais dos EUA, a adotarem seus princípios, assim como alguns aparelhos, em pacientes hospitalizados. De acordo com relatos, foi observada diminuição no tempo de internação.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Dúvidas sobre coluna


EXERCÍCIOS SÃO PREJUDICIAIS E AUMENTAM AS DORES NAS COSTAS?



Resposta - É um engano pensar assim. Os exercícios só fazem mal quando não forem apropriados e orientados. Uma pessoa com lombalgia jamais deverá praticar atividades que exijam força, como levantar pesos durante a aula de musculação, sem apoiar corretamente a coluna lombar. O risco é deflagrar uma crise grave e até imobilizante. Mas há muitas outras atividades que podem ajudar a aliviar as dores. Os exercícios de alongamento, associados a outros que reforcem a musculatura abdominal, são os mais indicados. Outros tipos servem para corrigir a postura. Quem se senta curvado para frente, por exemplo, é estimulado a alongar os músculos peitorais e reforçar os dorsais para deixar a coluna mais ereta.




QUANDO SE TEM DOR NAS COSTAS, A MELHOR ATITUDE É FICAR NA CAMA, EM REPOUSO?



Resposta - Errado. Hoje em dia os conceitos mudaram. Um doente com crise de hérnia de disco ou torção de coluna, por exemplo, é estimulado a andar após dois ou três dias de repouso. Um curto período na cama pode aliviar a dor, enquanto permanecer em repouso por tempo prolongado favorece o enfraquecimento da musculatura da coluna. Com o tempo, a falta de atividade física prejudica a estabilidade da coluna porque os músculos e outras estruturas perdem a sua tonicidade. É como se o mastro de um veleiro ficasse com as suas cordoalhas frouxas e, por causa disso, começasse a balançar. Manter uma atividade física regular é uma das principais dicas para manutenção da saúde da coluna.




A HÉRNIA DE DISCO LOMBAR É UMA DOENÇA GRAVE? A CIRURGIA FAZ PARTE DO TRATAMENTO?



Resposta - Não. A hérnia de disco é uma situação freqüente que pode existir em indivíduos que inclusive nunca apresentaram sintomas. Na grande maioria dos casos, ela não traz nenhum tipo de complicação.

Quando ela provoca uma dor na coluna com irradiação para a perna, conhecida como ciática, em cerca de 95% dos casos a cura se dá apenas com um tratamento clínico bem conduzido. Isso acontece devido a uma tendência natural do organismo em absorver o fragmento do disco intervertebral que causa os sintomas, o que ocorre num período entre quatro e cinco meses. Além disso, o núcleo gelatinoso do disco perde água, o que resulta na redução do seu volume, diminuindo a pressão sobre o nervo. É como uma ameixa fresca que, com o passar do tempo, fica seca e tem seu volume reduzido. Pouquíssimos casos de hérnia na região lombar têm indicação cirúrgica (menos de 5%).

Geralmente, ocorre em pacientes que não responderam bem ao tratamento clínico por um período mínimo de seis a oito semanas ou se encontram em quadros emergenciais, como a síndrome de compressão da cauda eqüina (responsável pelo descontrole do esfíncter urinário e ou retal e adormecimento do períneo), ou em situações de dor incontrolável, com repercussões neurológicas.




E A HÉRNIA DE DISCO NA COLUNA CERVICAL? É FREQÜENTE?



Resposta - Sim. Sua ocorrência é comum, sendo encontrada em pessoas que nunca apresentaram sintomas. Infelizmente, ao ser identificada em um exame de imagem, atribui-se a ela a responsabilidade pela dor no pescoço, quando na maioria das vezes a causa é outra, como os estados de ansiedade, o bruxismo e problemas posturais, entre outras situações. Quando é de fato responsável pela dor, seu tratamento é clínico na esmagadora maioria dos casos. Não mais do que 0,5% dos casos, têm indicações cirúrgicas, em situações específicas.




A TRAÇÃO É AINDA É USADA NO TRATAMENTO DA HÉRNIA DE DISCO?



Resposta - Isso faz parte do passado. Os melhores centros para tratamento da hérnia de disco não adotam mais esse método, que se propõe a alongar a coluna com a ajuda de um aparelho. Além disso, sua eficácia nunca foi comprovada cientificamente.




A OSTEOPOROSE PROVOCA DOR NAS COSTAS?



Resposta - Não. Essa doença, caracterizada pelo enfraquecimento da massa óssea, não causa dor, o que de certa forma permite que ela progrida sem que os pacientes percebam. Por isso, as mulheres após a menopausa ou as que apresentam outros fatores de risco em qualquer idade devem ter acompanhamento médico. A mesma orientação é dada para os homens após os 50 anos (a partir dessa faixa etária, uns em cada oito homens podem desenvolver a doença). Os dois grupos devem realizar exames periódicos para prevenção e tratamento (densitometria óssea, entre outros). A osteoporose só vai provocar dores nas costas quando ocorrerem micro-faturas ou fraturas dos corpos vertebrais.





O QUE É O BICO DE PAPAGAIO?ELE DÁ DOR NA COLUNA?



Resposta - O bico de papagaio é o nome popular de uma ossificação, chamada osteófitos, resultante de uma reação do osso a uma degeneração do disco. Recebeu esse nome porque, pois, ao raio-X, a imagem aparece com a forma de um bico de papagaio. E, dependendo do seu tamanho, assemelha-se a um bico de tucano. Na grande maioria dos casos, é um achado casual do raio-X, não apresentando sintomas. Não existe qualquer relação entre tamanho e número de bicos de papagaio com a idade do paciente e sintomas. Dependendo de sua localização anatômica, pode apresentar dor, como quando aparece no forame vertebral, irritando o nervo. O forame é o túnel que liga o estojo ósseo que contém a medula espinhal à parte externa da coluna.




A OBESIDADE PODE COMPLICAR AS DORES NAS COSTAS?



Resposta - Sim. Estar com excesso de peso pode contribuir para a sua piora e ser um fator de risco para o desencadeamento da dor da coluna. Especialmente na região abdominal, o excesso de gordura desloca o centro de gravidade para frente, sobrecarregando a musculatura das costas. Entretanto, indivíduos magros não estão livres de apresentarem dor na coluna, o que é observado com freqüência.



A MÁ POSTURA PODE CAUSAR PROBLEMAS NA COLUNA?



Resposta - Sim. A má postura agrava a dor da coluna. Sentar ereto ou ficar em pé, com apoio igual em ambos os membros, utilizando a musculatura abdominal, promove diminuição de carga sobre a musculatura das costas. Mas se você, ao contrário, sentar em poltronas fundas, fazer a sua lição de casa dobrada sobre a mesa ou se posicionar no computador de modo errado, será um forte candidato à dor nas costas.



DORMIR NO CHÃO FAZ BEM PARA AS COSTAS?



Resposta - Não. Esta é uma idéia completamente errada e pode inclusive agravar as dores. Isso porque a rigidez do chão ou de um colchão duro poderá acentuar a contratura muscular do paciente. Durante a crise, o repouso deve ser feito no próprio colchão. Uma das posições mais confortáveis é deitar-se de lado, com as pernas dobradas colocando um travesseiro entre elas.


COMO PROTEGER MINHA COLUNA PARA CARREGAR OBJETOS PESADOS?



Resposta - Para levantar pesos do chão, não se deve envergar a coluna como se ela fosse a letra u. A coluna não é uma alavanca ou um pé de cabra para levantar a tampa de um bueiro. O certo é flexionar os joelhos e agachar-se. O passo seguinte é apoiar o corpo em um dos joelhos para aproximar o objeto do tronco e levantar-se. A sustentação do peso deve estar distribuída entre os braços e as pernas, jamais nas costas. Também pode ser mais seguro empurrar objetos pesados, pois o peso corporal auxilia esse deslocamento.



CRIANÇAS PODEM SENTIR DORES NAS COSTAS DURANTE O CRESCIMENTO?



Resposta - Não. É um engano relacionar as dores nas costas das crianças ao período de crescimento. Ninguém precisa ter dor para crescer. Por isso, a presença desse sintoma deve ser entendida como sinal de alerta e merecer atenção e cuidados necessários. Existe a possibilidade de haver dores musculares relacionadas ao excesso de atividade esportiva ou ao excesso de peso das mochilas escolares apoiadas na coluna dorsal. Não se deve deixar de também de descartar as chances de outras doenças, como processos infecciosos e reumáticos.



SUBIR MORROS OU LADEIRAS PODE DESENCADEAR PROBLEMAS NA COLUNA?


Resposta - Sim. Existe de fato uma relação entre subir ladeiras ou escalar morros e a possibilidade de ter distúrbios da coluna. Deve-se evitar fazer o esforço levando pacotes ou sacolas, pois, podem, aumentar a sobrecarga.



PESSOAS QUE TRABALHAMPOR MUITO TEMPO SENTADAS TÊM MAIOR PROPENSÃO ÀS DORES NAS COSTAS?


Resposta - Sim. O ato de sentar muda a distribuição do peso corporal, que passa a se concentrar mais na porção inferior da coluna. Além disso, o esforço é maior do que quando estamos em pé. Quando o corpo se inclina para frente, a pressão sobre os discos aumenta ainda mais. Nessa posição, a musculatura do abdômen também fica mais relaxada e deixa de interferir na sustentação da coluna. Assim, todo o trabalho fica para os músculos das costas que ficam atrás das vértebras. Isso explica também a necessidade de sentar-se com a coluna reta para não forçá-la tanto. É aconselhável, quando possível, se levantar da cadeira a cada 30 minutos, em qualquer atividade, incluindo as recreativas, como jogar cartas.



COLCHÕES MAGNÉTICOS OU ORTOPÉDICOS MELHORAM AS DORES NAS COSTAS?



Resposta- Não. Até hoje, não existe qualquer evidência científica. Trata-se apenas de um procedimento comercial que pode resultar em propaganda enganosa.



USAR SALTO ALTO PREJUDICA A COLUNA?



Resposta - Sim. Embora a elegância feminina peça salto alto, não abuse demais deste tipo de calçado. Saltos acima de 4 centímetros podem fazer mal à coluna se usados diariamente. Eles aumentam a lordose lombar, forçando as articulações posteriores, causando sobrecargas. Mas é claro que eles estão liberados para serem usados numa festa ou recepção.



O DESCONTENTAMENTO COM O AMBIENTE DE TRABALHO OU COM A PROFISSÃO ESCOLHIDA PODE DAR DOR NAS COSTAS?



Resposta - Sim. Hoje, é sabido que os fatores psicosociais são mais importantes no processo de desencadeamento e manutenção de dores crônicas. Por isso, um ambiente de trabalho agradável, respeitoso, e com boas condições físicas ou trabalhar naquilo que se gosta, promovendo satisfação, é fundamental e essencial para o ser humano e a saúde das costas.


O BRUXISMO PODE CAUSAR TORCICOLOS E DOR NO PESCOÇO?



Resposta - Sim. O bruxismo, ou seja, retesar os dentes, pode promover uma disfunção da articulação temporomandibular. O problema pode ser causa de dor no pescoço, na cabeça, barulho no ouvido e alterações de humor.



SEMPRE QUE HOUVER DOR NAS COSTAS, A COLUNA É RESPONSÁVEL?


Resposta - Não. Existem doenças que se desenvolvem nas imediações da coluna e que cujos sintomas se manifestam na espinha. Entre elas, estão a ocorrência de pedra nos rins, divertículos intestinais perfurados, aneurisma (dilatação) da aorta e úlceras duodenais perfuradas na cabeça do pâncreas.



PROBLEMAS NO PESCOÇO PODEM SER CAUSA DE DOR DE CABEÇA?


Resposta - Sim. Até aproximadamente 35% das dores de cabeça são causadas por problemas na coluna cervical. Assim sendo, na busca das origens da dor de cabeça, deve-se investigar a existência de distúrbios na região cervical.




O CICLO MENSTRUAL, ATIVIDADE SEXUAL E AS SITUAÇÕES COTIDIANAS VIVIDAS PELA MULHER PODEM CAUSAR DOR NAS COSTAS?



Resposta - Sim. Por várias razões. Muitas mulheres, ao ovular ou durante o período pré-menstrual, se queixam de dor nas costas. Doenças sexualmente transmissíveis, como a provocada pela Chlamydia tracomatis, também podem ter sintomas de dor. Experiências estressantes ou desagradáveis às vezes resultam em dor.



Fonte: http://www.portaldacoluna.com.br/


quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

“O pilates me ajudou a emagrecer e ficar firme”

por Marjorie Umeda foto Fábio Mangabeira

Revista Boa Forma





Antes



Sempre fui magrinha, mas em um ano consegui engordar tudo o que tinha direito: 16 quilos. Diferentemente do que acontece com outras garotas, que ficam alertas no espelho para cada grama que ganham, não percebia que estava acima do peso. É engraçado, mas me enxergava magra, apesar de ver meu guardaroupa mudar do manequim 36 para o 38, depois para o 40, até chegar ao 42.






Apesar do meu tamanho, não tinha o menor problema em vestir biquíni e ir à praia. Estava em paz comigo mesma. Nessa época, o meu namoro ia muito bem e acho que isso colaborou para o meu ganho de peso.





Troquei a balada com as minhas amigas por restaurantes a dois. E a cada jantar, um exagero. Para nós, uma pizza nunca era suficiente. Naquela fase, o importante era comer muito. Como não queria estragar esse prazer, evitava subir na balança.





Mas no final de 2006, aos 21 anos, quando me pesei, levei um susto: 68 quilos. Só posso exibir meu corpo magro hoje graças à minha mãe. Um dia ela me mostrou uma foto e falou: “Nathalia, olhe o seu tamanho. Você precisa emagrecer. Vamos a um endocrinologista”.








Na foto, percebi o que não enxergava no espelho: estava gorda! A partir de então, passei a seguir uma dieta de 1200 calorias e isso trouxe um impacto: nada de jantar fora. A minha sorte é que o meu namorado decidiu seguir um cardápio light comigo. Ele também estava 18 quilos acima do peso. Se não fosse assim, não sei se teria conseguido.








Como não gostava de musculação, fiz pilates, três vezes por semana, e esteira diariamente. Tinha medo de ficar fl ácida, mas tudo ficou no lugar! Essa combinação recuperou minhas formas.






Solução antipizza








Nathalia parou de jantar fora com o namorado, mas não conseguia escapar da pizzaria com a famíla nos finais de semana. Para não furar a dieta, ia de salada. “É mais fácil resistir, se você também está mastigando alguma coisa.





Quanto mais caprichada a salada, melhor. Amo comer massa, mas não me contentaria só com um pedacinho. Por isso, precisei ser radical”, conta. Hoje, dentro do peso, Nathalia vai à pizzaria duas vezes por mês e dispensa a salada, mas come só dois pedaços.






Depois

Pilates para Gestantes


Pilates para gestante, é recomendado? O pilates trabalha muito com contração abdominal, isso é bom? E o exercício abdominal, é indicado?


Por: Professora Fabiola Fernandes:





Se o médico que acompanha a gestação autorizar a realização de uma atividade física moderada, pode-se realizar pilates com restrições de uma gestante.


A atividade deve ser suave e moderada.


Caso a gestante perceba e sinta, perda de líquido amniótico, dor no peito, sangramento vaginal, enxaqueca, dispnéia, edema, dor nas costas, náuseas, dor abdominal, contrações uterinas, fraquezas musculares e tontura, redução dos movimentos do feto, estes são sinais de que a atividade física deve ser cessada e deve-se procurar um médico.


O Pilates é uma atividade excelente para preparar o corpo para a gravidez, permanecendo flexível e forte. Além de ajudar na recuperação após o parto.

Pilates é usado no tratamento do mal de Parkinson


Sistema de exercícios aumenta a força e flexibilidade de pacientes com tremores e falta de equílibrio.


O Pilates como uma ferramenta a mais de pacientes parkinsonianos. Este foi o tema escolhido pelas fisioterapeutas Jaqueline Mattos e Rosana Dutra para trabalho de conclusão do curso de formação na técnica de Pilates. Neste trabalho as alunas falaram dos benefícios da técnica para quem sofre com disfunções dos padrões dos movimentos, a exemplo de tremores, anormalidades posturais, diminuição da amplitude do movimento e do equilíbrio e fraqueza muscular.


“Se os exercícios forem utilizados de forma segura e de maneira correta traz muitos benefícios ao paciente”, garante Jaqueline Mattos. Mesmo sem contar ainda com o aval de publicações científicas que atestem os benefícios do uso terapêutico do Pilates no tratamento de pacientes com Mal de Parkinson, as fisioterapeutas se respaldaram num estudo de caso.


Nos casos que o Pilates pode ser utilizado como mais um recurso, a estimulação deve acontecer o quanto antes. Os exercícios lentos, solo ou utilizando aparelhos e acessórios, contribuem para a manutenção do equilíbrio, da consciência e movimentação corporal.

“O mais interessante do Pilates é o tratamento de reeducação neuromuscular. Os aparelhos permitem que a gente simule as atividades funcionais cotidianas, como agachar, sentar, de forma confortável para o paciente”.


A estimulação precoce - acrescenta a especialista - feita com todo cuidado e observando as especificidades de cada paciente, podem minimizar sintomas como perda do equilíbrio e encurtamento dos movimentos.


Fonte: Revista Pilates