segunda-feira, 28 de maio de 2012

Pré-diabetes afeta 12% da população brasileira e pode ser reversível

Condição antecede diabetes tipo 2 e é combatida com hábitos saudáveis.

Eliminar 5% do peso com dieta e atividade física ajuda a evitar problema.

A pré-diabetes é uma condição que, como o nome já diz, precede a diabetes, mas pode ser reversível se forem adotados hábitos de vida mais saudáveis.

A situação ocorre quando a taxa de açúcar no sangue varia entre 100 e 125 mg/dl. A partir daí, a pessoa já é considerada diabética.

Segundo os endocrinologistas Alfredo Halpern e Mario José Saad, que estuda a área de resistência a insulina, a pré-diabetes atinge 12% da população brasileira e a diabetes, 15% – principalmente do tipo 2.

 
Existem dois tipos de exame de sangue para detectar esses problemas. Quem tem pré-diabetes deve repetir o teste anualmente.

Outros fatores de risco para desenvolver a doença são: hipertensão, triglicérides altos, síndrome dos ovários policísticos, casos da doença na família e bebês que nascem acima do peso.

A diabetes também favorece o aumento de problemas cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Para metabolizar o açúcar, ou seja, quebrar suas moléculas e aproveitá-lo como energia nos tecidos muscular e gorduroso, o pâncreas produz insulina.

Pessoas com resistência a esse hormônio têm dificuldade de executar o processo, e aí o açúcar se acumula na corrente sanguínea.

Estudos apontam que indivíduos com pré-diabetes desenvolvem o tipo 2 da doença em dez anos se não perderem pelo menos 5% do peso corporal por meio de dieta e atividade física.

Um controle nutricional e 150 minutos de exercícios semanais já são capazes de reduzir até 58% o risco de diabetes em quem é pré-diabético.

Fonte: Bem Estar

terça-feira, 22 de maio de 2012

Fazer xixi mais de oito vezes por dia pode ser sinal de bexiga hiperativa

Fazer xixi muitas vezes por dia pode decorrer de uma grande ingestão de líquidos, mas pode ser também sinal de um problema chamado "bexiga hiperativa", um tipo de incontinência urinária, ou seja, a perda involuntária de urina, por vários motivos.
Segundo o ginecologista José Bento e a fisioterapeuta Débora Pádua, o distúrbio é mais comum no sexo feminino e atinge até 40% das mulheres acima dos 60 anos. Entre os homens, a doença ocorre principalmente após uma cirurgia de próstata.


Uma pessoa normal armazena cerca de 400 ml de urina até sentir vontade de eliminá-la, mas essa quantidade pode chegar até 1,5 litro.
Indivíduos com bexiga hiperativa – que muitas vezes está ligada a fatores emocionais – têm instabilidade do músculo ao redor do órgão, que se contrai com 200 ml de urina ou menos e provoca urgência para ir ao banheiro.
Quem bebe cerca de 2 litros de líquidos por dia faz xixi de seis a oito vezes entre a manhã e a madrugada. Se passar desse limite, algo está errado. No organismo, um copo de 200 ml de água demora de 1,5 a 2 horas para se transformar em urina.
Para quem não quer acordar à noite para ir ao banheiro, o ideal é evitar cafeína, frutas cítricas, refrigerante e pimenta.

Se você começa a não sair de casa e ficar muito preocupado com o xixi, é um sinal de alerta para procurar um médico. O diagnóstico é feito por um exame de urodinâmica, que identifica o grau de perda urinária e a força realizada. Esse teste é realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas grandes cidades do país.

Existem quatro principais tipos de incontinência urinária. São eles:

- Incontinência de esforço: é quando a musculatura do assoalho pélvico se enfraquece e a pessoa perde urina ao tossir, espirrar, gargalhar, levantar-se ou agachar-se.
- Incontinência de urgência: ocorre quando há vontade súbita e incontrolável de urinar, em meio a atividades diárias. Dependendo do caso, a pessoa não consegue se segurar e, à noite, também levanta para ir ao banheiro.
- Incontinência mista: é uma associação das duas anteriores, com o agravante de o indivíduo não conseguir controlar a perda de urina.
- Incontinência de transbordamento: acontece quando alguém segura tanto o xixi, que a bexiga não comporta o volume e transborda.

Fatores de risco

- Sobrepeso
- Grandes esforços
- Gravidez
- Parto normal demorado, sem dilatação ou que exija muita força
- Intestino preso
- Retenção de xixi
- Menopausa
- Envelhecimento

Tratamento

- Remédios
- Fisioterapia
- Cirurgia

Fortaleça o assoalho pélvico

O assoalho pélvico, um conjunto de músculos que ficam na região inferior do abdômen e são responsáveis por contrair e relaxar a bexiga, funciona como uma rede que segura os órgãos da região.

Na gravidez, o peso sobre o assoalho pélvico pode aumentar até 6 kg, por isso as gestantes têm mais vontade de ir ao banheiro.

Quando esses músculos se afrouxam, não conseguem conter direito o jato de urina. Por isso, fazer exercícios de contração e agachamento ajuda a fortalecer a musculatura e, nos homens, pode até retardar a ejaculação durante o sexo.

Fonte: bem estar










sexta-feira, 18 de maio de 2012

Antibióticos devem ser usados com cuidado para evitar superbactéria

Quando ficamos doentes, com vômito e diarréia, é comum o diagnóstico ser “virose”. Doenças causadas por vírus, em geral, têm apenas os sintomas combatidos, não os micro-organismos em si. E é importante não confundir quadros graves, como a dengue, com um ataque viral mais simples. A decisão de levar a criança ou o adulto para o pronto-socorro depende do estado geral.


Já contra as bactérias são usados antibióticos, que desde o ano passado passaram para a categoria de medicamentos controlados no país, com venda permitida apenas mediante receita médica.

Segundo os especialistas, há as chamadas “bactérias do bem”, que ajudam no funcionamento do corpo. Mas, no caso dos vírus, ou eles não fazem nada ou destroem o organismo. E precisam sempre de uma célula para entrar em ação e se reproduzir, pois não têm vida própria.

De acordo com Rosenthal, até chegar à idade adulta, uma pessoa adquire centenas de viroses intestinais e respiratórias, e a maior arma contra elas é o próprio sistema imunológico. Em geral, os vírus completam o ciclo dentro do corpo humano e vão embora, deixando um rastro de imunidade no hospedeiro.

Contra muitos vírus – que são formados por uma capa de proteína e material genético no interior –, há vacinas disponíveis, como é o caso da hepatite B, da meningite, da poliomielite, da gripe, do rotavírus, do vírus do papiloma humano (HPV) e da febre amarela. Outros, como o da Aids e da dengue, ainda não têm imunização. O HIV, por exemplo, apresenta altíssima capacidade de mutação, o que ainda impede a produção de uma vacina eficaz e permanente.

Antibióticos

Esses remédios “furam” a parede da célula até atingir o núcleo da bactéria, que reage e produz mais enzimas, capazes de anular a ação do medicamento e atacar o organismo.

Para evitar esse problema, os cientistas inventaram uma espécie de disfarce para que o antibiótico se torne mais forte e atinja o núcleo das bactérias com mais eficiência. Porém, algumas vão se adaptando e resistem, formando uma classe de superbactérias, contra as quais há poucas alternativas.

Por isso, é muito importante tomar o remédio do jeito que o médico orientar, durante um ciclo inteiro, mesmo depois de os sintomas já terem passado.

Segundo o infectologista, a bactéria mais perigosa é a que tem diagnóstico tardio. Em geral, infecções bacterianas têm febre mais alta e mais secreções que as virais. Problemas de pele também podem servir de porta de entrada para os micro-organismos. Para se proteger contra doenças e criar anticorpos, o leite materno e as vacinas são uma excelente recomendação e devem ser tomados sempre.


Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/

segunda-feira, 14 de maio de 2012

AÇÃO DO PILATES NA FIBROMIALGIA



A Síndrome de fibromialgia é uma doença do sistema nervoso central que afeta em quase sua totalidade as mulheres acima de 30 anos. Facilmente confundida e pouco entendida, caracteriza-se por frequentes dores musculoesqueléticas e tendinosas de forma generalizada, difusa e crônica. Ainda, a síndrome apresenta hipersensibilidade em múltiplos locais, fadiga, rigidez matinal, sono perturbado, ardência, dor em pontadas, câimbras,e algumas vezes, com queixas vagas de sensação de inchação ou parestesias que podem variar com a hora do dia, tipo de atividade, clima, padrão de sono e estresse. Além disso, é possível que haja cefaléias e enxaquecas, dor abdominal, constipação alterando-se com diarréia e irritabilidade na bexiga. Entretanto, não se encontra anormalidades bioquímicas, imunológicas ou anatômicas constantes na fibromialgia, assim como não há deformidades e comprometimento das articulações e dos movimentos.

Esta condição é considerada uma síndrome porque engloba um conjunto de manifestações que podem ocorrer simultaneamente em diferentes doenças.
A causa e os mecanismos que provocam esta doença não estão perfeitamente esclarecidos. Sabe-se que o sono prejudicado altera funções fundamentais como a produção de serotonina e outros neurotransmissores provocando mudanças de humor, desânimo, maior sensibilidade aos estímulos dolorosos, e que também podem estar relacionados com a diminuição do fluxo de sangue que ocorre nos músculos e tecidos superficiais encontrados na fibromialgia. Então, é possível que haja relação entre a fibromialgia e algumas formas de depressão e de ansiedade.

Ainda, há especulações de que a fibromialgia pode ser premonitória de psicose ou hipotireoidismo. Devido à maior sensibilidade das pregas cutâneas nesses indivíduos, várias tentativas de demonstrar a existência de anormalidades periféricas localizadas foram realizadas, assim como a especulação de que a fibromialgia seja um distúrbio da modulação da dor.

O tratamento da fibromialgia pode incluir medicações para diminuir a dor e melhorar o sono, como por exemplo analgésicos e amitriptilina em pequenas doses. Ainda, costuma-se prescrever antidepressivos que agem sobre a serotonina e têm efeito analgésico no sistema nervoso central. Porém, é indispensável o acompanhamento de um médico especializado para a admnistração do tratamento medicamentoso, além de ser importante manter a prudência no que se refere ao uso excessivo de medicamentos para a ansiedade ou induzir o sono. É importante que o paciente procure informações sobre esta condição e se observe em direção ao auto-conhecimento, para melhor entendimento do programa terapêutico.

Também, é fundamental a prática de exercícios físicos orientados por profissionais capacitados, visando entre outros, o condicionamento muscular e manutenção da amplitude aticular.

O método PILATES, por sua vez, age como um grande aliado aos casos de fibromialgia. Pois o fortalecimento e alongamento muscular estão presentes a todo momento nos exercícios de forma holística, suave, e progressiva, sempre respeitando a fisiologia muscular e biomecânica articular. Através do direcionamento dos programas de exercícios de PILATES para cada caso de fibromialgia, observa-se o alívio da dor, a restauração da amplitude de movimento e da flexibilidade, bem como a melhora da capacidade de se concentrar e executar as atividades da vida diária, muitas vezes prejudicadas pela doença, assim conduzindo a uma qualidade de vida otimizada. Ainda, por apresentar um ambiente mais tranquilo e uma conexão da mente com o corpo, somados às técnicas de respiração, movimentos fluidos e centralizados, também se dá a promoção do relaxamento, diminuido a tensão muscular. A liberação de hormônios e neurotransmissores são estimuladas, e ao término de uma aula de PILATES, o indivíduo se sentirá revigorado, com uma sensação de bem-estar, e ainda observará melhoras no sono. Então, há a possibilidade de diminuição da dosagem dos medicamentos.

Fonte: Flexus pilates

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Fazer cooper uma vez por semana pode aumentar 6 anos de vida

Se você tem o hábito de correr moderadamente, comece a comemorar. De acordo com estudo, fazer cooper uma hora por semana pode aumentar sua expectativa de vida em até seis anos. E o melhor, os movimentos suaves são ainda mais benéficos que os exercícios pesados. As informações são do jornal Daily Mail.


Foto: http://evelynbourne.com

Segundo os pesquisadores, correr em um ritmo lento pode reduzir o risco de morte em 44%, fazendo com que os homens vivam, em média, 6,2 anos a mais e as mulheres, 5,6 anos.

Os resultados desafiam estudos anteriores sobre cooper, que questionavam se a prática era saudável ou perigosa para o organismo.

O estudo Copenhagen City Heart avaliou cerca de 20 mil homens e mulheres entre 20 e 93 anos, e anulou as hipóteses de que correr faz mal para a saúde. Ao contrário disso, a corrida melhora a captação de oxigênio, reduz a pressão arterial, previne a obesidade e melhora a função cardíaca e psicólógica.

Fonte: http://www.revistapilates.com.br/2012/05/07/fazer-cooper-uma-vez-por-semana-pode-aumentar-6-anos-de-vida/



quinta-feira, 3 de maio de 2012

Exercício é fundamental para o cérebro


Novos estudos voltam a confirmar que a atividade física é fundamental para manter a saúde do cérebro em dia. Mexer o corpo reduz a taxa de demência mental em adultos mais velhos e melhora os movimentos cognitivos. Uma pesquisa americana reafirma que quem se mantém ativo, protege o cérebro.
O estudo analisou 2.890 mulheres acima de 65 anos que tinham histórico de doença cardíaca ou derrame. As que sempre praticaram exercícios tinham equilibrados os seus níveis de mau colesterol e pressão alta. Segundo os pesquisadores, a boa qualidade do sangue está associada à memória e problemas do declínio cognitivo. Esses por sua vez têm ligação com a doença de Alzheimer.
As mulheres ativas também foram submetidas a testes e o que os cientistas comprovaram foi que as que seguiam uma rotina de exercícios, como caminhada de 30 minutos diariamente, levavam vantagem. Seu um declínio cognitivo era mais lento do que as sedentárias. Em termos de idade cognitiva, a ativa era de 5 a 7 anos mais jovens.
Outro teste também foi realizado. Para medir a quantidade total de energia gasta por 197 homens e mulheres de 70 anos, os que eram ativos eram mais ágeis e dinâmicos. Os que praticavam esportes tinham um gasto de energia superior aos que não mexiam o corpo. Ou seja, os que praticam atividades diárias mantêm seu cérebro mais jovem e dinâmico.

O cérebro necessita de estímulos constantes para melhorar as funções psicológicas superiores e seu corpo necessita de atividade física regular.
Conheça os benefícios que a prática do Autêntico Método Pilates oferece para a saúde mental:
• Melhora a concentração (memória, inteligência, imaginação, criatividade e intuição)
• Raciocínio lógico
• Ajuda a renovar as células neurais
• Estabelecer novas conexões cerebrais