Veja como o sedentarismo e a ausência de adaptações induzidas pelo exercício pode reduzir as reservas fisiológicas do corpo, o que acarreta vários riscos para a saúde e a capacidade física.
O que vem a ser um “fator de risco”?
É
uma característica individual, física ou comportamental, associada com uma
maior possibilidade de desenvolvimento de determinadas doenças. A utilização
adequada do sistema mais volumoso do corpo, o sistema muscular esquelético,
provoca de forma complexa uma adaptação de todos os sistemas funcionais.
O
sedentarismo por sua vez já é um fator de risco por si só e exerce uma
influência negativa direta sobre outros fatores de risco, como: obesidade,
hipertensão, metabolismo do colesterol. Atualmente esse fator contribui com uma
parte da morbidade da população, a capacidade dos órgãos internos se ajusta a
um nível relativamente baixo de atividade física.
Para
melhorar ao máximo as nossas propriedades fisiológicas, bioquímicas e
metabólicas do organismo humano necessitamos de uma determinada quantidade de
atividade motora ao longo da vida. É comprovado que exercícios realizados
durante pelo menos 30 minutos de três a cinco vezes por semana, em geral estão
combinados com um estilo de vida saudável só lhe traz benefícios à saúde e
capacidade funcional a longo prazo.
Estudos
apontam que os indivíduos que preferem um estilo de vida sedentário estão mais
predispostos a determinadas doenças do que os fisicamente ativos. A atividade
física regular pode ser identificada, desta forma, como importante fator de
risco para certas doenças. Em geral, as conseqüências patológicas dos fatores
de risco externos (como o sedentarismo, o tabagismo, má nutrição em quantidade
ou qualidade e a ansiedade) e dos internos (hipertensão, hipercolesterolemia, diabetes
mellitus, gota, hipertrigliceridemia, obesidade) são
evidentes. Portanto, estes devem ser descobertos, controlados e combatidos
desde o primeiro diagnóstico.
Veja o que pode acontecer com o sistema respiratório
A
inatividade física, com as suas graves conseqüências sobre a musculatura
ventilatória (principalmente sobre o diafragma e os músculos intercostais
externos), tem como conseqüência uma capacidade. Isso significa que a falta de
uso prejudica a ventilação pulmonar em repouso e durante o exercício e favorece
o envelhecimento prematuro desse sistema. O baixo estado de adaptação
fisiológica do sistema respiratório leva a uma hipocapnia e hipóxia dos tecidos
já no ponto de partida da “cascata de oxigênio” do organismo.
Além
disso, sabe-se bem que um pouco de exercício pode atuar como um bom
expectorante como o Pilates. O método resgata a importância da respiração.
Devido à vida diária agitada, a maioria das pessoas passam a respirar mais
rápido e de forma incompleta, ou seja, o ar não chega a atingir a parte
inferior do pulmão, região onde as trocas de oxigênio são mais eficientes, isso
explica o fato de inspirarmos pelo nariz e expirarmos pela boca (facilitando a
ação dos músculos respiratórios como citado acima).
A
respiração profunda na medida em que a ansiedade é reduzida, gera diminuição de
dor muscular e aumento do rendimento
em qualquer atividade física. Claro que não podemos esquecer-nos dos outros
Princípios do Pilates, o praticante deve incorporar todos eles forma global.
Fonte: www.tudosobrepilates.com.br
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