Por ser um tema polêmico e desafiante, uma vez que a Fibromialgia é uma doença de diagnóstico difícil, muitas vezes confundida com outras patologias mórbidas e não raro atribuída a distúrbios emocionais. As dores musculares em pontos diversos, a irritabilidade, a cefaléia e a incidência maior em pacientes do sexo feminino são algumas de suas características mais marcantes. O exercício é uma intervenção de baixo custo que pode promover saúde em vários aspectos e é capaz de reduzir a dor e outros sintomas da fibromialgia (FM).
Ao fazer exercício, o organismo libera substâncias analgésicas no cérebro. A Síndrome não tem cura, mas existem casos em que melhoram com o tempo.
A fibromialgia é uma síndrome que aumenta a sensibilidade e faz com que o paciente sinta dor em todo o corpo, mesmo sem nenhuma lesão.
Apesar de não ter cura, esse problema não é fatal e não causa danos às articulações, músculos ou órgãos internos. Porém, é bastante incômodo e, por isso, a principal recomendação para aliviar as dores é a prática regular de atividade física.
Ao se exercitar, o corpo libera endorfina e neurotransmissores com ação analgésica no sistema nervoso central, diminuindo a dor. Além disso, os exercícios ajudam também a melhorar o sono e o humor do paciente, que normalmente fica alterado por causa da síndrome. No entanto, os médicos alertam para a importância de realizar uma avaliação antes de começar uma atividade física, que deve ser individualizada e prescrita por um médico.
De acordo com o reumatologista Roberto Heymann, os exercícios aeróbicos no solo, como a caminhada, ou os na piscina são os mais bem estudados e determinantes na melhora dos sintomas da fibromialgia. Já as atividades de fortalecimento e alongamento também são eficazes e podem ser prescritas com segurança para tratar a síndrome.
Fonte: Bem Estar (adaptado) ; artigo Fernanda Ceccato et al
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