A maioria das pessoas considera a gordura uma vilã para a saúde, mas na verdade, ela é uma fonte importante de energia, ajuda na produção de hormônios, no metabolismo de vitaminas e ossos e também no funcionamento de tecidos e do cérebro. A gordura é essencial para a saúde e precisa ser consumida, principalmente aquelas que vêm de origem vegetal; o problema, no entanto, é o consumo em excesso.
De acordo com a nutricionista Ana Maria Lottenberg, todas as gorduras têm valor calórico e é preciso tomar cuidado; o que muda é que umas podem ser mais saudáveis do que outras. O ideal é reparar no rótulo – se a porção tiver mais do que 4% de gordura, já é muito. O tipo mais prejudicial é a trans – apesar de alguns alimentos dizerem no rótulo que não têm gordura trans, é importante checar se nos ingredientes tem "gordura vegetal hidrogenada", porque é com ela que se produz a trans.
De acordo com o cardiologista Marcelo Bertolami a gordura saturada aumenta o colesterol ruim, mas também aumenta um pouco o colesterol bom – porém, o prejuízo é maior do que o benefício. Já a gorduras insaturadas, presente nos óleos vegetais, não aumentam o colesterol ruim, mas podem levar ao aumento de peso, porque têm calorias.
O azeite e o óleo, por exemplo, apesar de serem gorduras boas, é bom ficar atento às quantidades – o ideal é consumir cerca de 2 a 3 colheres de sopa por dia de cada um. Já o leite integral tem mais gordura do que o leite desnatado, mas a quantia de cálcio de um para outro não muda. É preciso prestar atenção ainda à gordura que está presente já na preparação dos alimentos, como a do pastel de feira – em uma porção de 100 g, por exemplo, há 20 g de gordura total, que já é quase a quantidade ideal para consumir em um dia. O consumo em excesso pode levar ao aumento do colesterol, como alertou o médico – o colesterol ruim (LDL) é aquele que obstrui as artérias, enquanto o colesterol bom (HDL) evita que ocorra essa obstrução (entenda no infográfico abaixo).
Fonte: Bem Estar
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