sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Exercícios para espasmos musculares no pescoço - torcicolo

O torcicolo manifesta-se sob a forma de contrações involuntárias dos músculos do pescoço, levando a posturas e movimentos anormais da cabeça.

Um torcicolo é sempre um sintoma originado por outra disfunção e nunca uma disfunção em si.

As contrações involuntárias, ou espasmos musculares, característicos do torcicolo, podem resultar de qualquer lesão ou inflamação da musculatura cervical, principalmente do esternocleidomastoide, da compressão dos nervos que saem da espinhal medula ou de disfunções articulares da coluna cervical (hérnia discal cervical, síndrome das facetas interapofisárias).

Menos frequentemente o torcicolo também poderá ser secundário a uma infecção que envolva tecidos adjacentes ou estruturas do pescoço, incluindo faringite, amigdalite, sinusite, otite média, mastoidite, tuberculose, abscesso nasofaríngeo, infecções respiratórias e pneumonias do lobo pulmonar superior.

Fisioterapia
  • Exercícios de correção postural, como RPG e Pilates poderão ser benéficos para o alongamento progressivo da musculatura encurtada.
  • Um plano de exercícios terapêuticos deverá ser elaborado pelo seu fisioterapeuta de forma a fortalecer os músculos que suportam a coluna e estimular os estabilizadores.
  • A aplicação de calor antes dos exercícios para aumentar a irrigação sanguínea e de gelo no final para prevenir sinais inflamatórios.
  • Eletroterapia: aplicação de TENS na região dos músculos encurtados, com o objetivo de controlar a inflamação e reduzir a dor.
  • Mobilização e manipulação articular, com o objetivo de realinhar a articulação e de lhe restaurar a normal mobilidade. Devem ser realizadas por profissionais experientes e apenas após a confirmação do diagnóstico.
  • Massagem de mobilização dos tecidos moles.
  • Modificar atividades e posturas de forma a manter-se ativo, sem agravar os sintomas.

Segue plano de exercícios. Comece cada exercício lentamente. Se começar a ter dor interrompa o plano.
 
 
 
 
 
Fonte: Blog FisioBrasil

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