quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Pilates auxilia no tratamento da pubalgia

Mas o que é o púbis? O púbis é uma parte da pelve que é composta pelo: ílio, ísquio e púbis (é a base de nossa coluna, essa região é mais conhecida como “bacia”). Encontramos muitos músculos envolvidos e entre eles está inserido um dos principais e mais lembrados em uma aula de Pilates, o assoalho pélvico, que junto com o transverso do abdômen serão os responsáveis pelo posicionamento adequado e saudável da pelve. Além disso, a camada mais superficial não menos solicitada durante uma aula de Pilates justamente por conta de sua origem (no púbis) e os adutores (musculatura do fêmur).

Biomecanicamente a pelve tem três alinhamentos: Anteriorização/posteriorização, rotação horário/anti-horário e inclinação lado direito/esquerdo, por isso a nossa preocupação em encontrar o melhor posicionamento para nosso cliente, seja no alinhamento neutro ou com uma leve inclinação posterior da pelve mais conhecida como imprint.

Muitos problemas podem causar dor nessa região, como:

Possíveis hérnias (inguinal e femoral);

Prostatite;

Uretrites;

Separação da sínfise púbica causada pelo parto;

Infecções, entre outras causas…

Os sintomas se assemelham aos de um estiramento muscular, em uma aula de Pilates a queixa pode ocorrer durante sequências de abdominais ou agachamentos. A dor pode ainda se estender irradiando para região interna da coxa, para o períneo, testículos e a lombalgia se soma a uma lesão da sacroilíaca.

O caso de Pubalgia é comum entre os atletas de futebol, e o mais provável é que, por causa de sua atividade, ele tenha tido algum comprometimento na musculatura que possa estar desenvolvendo a dor. Os músculos do fêmur, principalmente os adutores e em especial o adutor longo, (tem sua origem na região do púbis) estarão comprometidos necessitando de uma atenção mais específica em nossas aulas de Pilates. O quadro pode piorar com o esforço continuado ou de acordo com vícios posturais, podendo ser sentida até ao subir escadas.

No Pilates, dentro dos princípios do método, do mesmo jeito que sabemos que os braços não fazem parte da caixa torácica, mas os movimentos dos mesmos podem influenciar em nosso alinhamento. A pelve não é diferente: as pernas não fazem parte da pelve, mas sim, os movimentos dos MMII (Membros Inferiores) influenciam em nosso alinhamento, consequentemente nosso programa de aulas para o cliente com essa patologia deverá ser alterado, dependendo do grau da Pubalgia os movimentos da articulação do quadril podem ser dolorosos.

Fonte: Revista Pilates em Evidência

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