terça-feira, 8 de setembro de 2015

Uso excessivo do sal aumenta em 25% o risco de obesidade

O consumo em excesso de sal favorece a obesidade. É o que aponta um estudo publicado na revista científica Hypertension. Os pesquisadores concluíram que a cada grama extra consumido de sal o risco de obesidade aumenta em mais de 25%, tanto em crianças quanto em adultos. O risco de obesidade ocorreu independente da quantidade de calorias ingeridas.

Participaram do estudo 458 crianças e 785 adultos e foi observada uma associação significativa entre o consumo de sal, a circunferência da cintura e a porcentagem de gordura no corpo.

Nas crianças os pesquisadores notaram que cada grama extra de sal aumentou o risco de obesidade em 28%, enquanto nos adultos as chances de obesidade cresceram 26% com a mesma quantidade a mais.

Os cientistas ainda não entenderam por que o sal favorece a obesidade e afirmam que são necessários mais estudos para compreender esta relação. A quantidade recomendada de sal por dia é no mínimo 3 gramas e no máximo 6 gramas por dia. O excesso de sal também favorece a hipertensão.

A seguir confira temperos que substituem o sal e deixam a comida mais saudável:

Alho e Cebola

Os acompanhamentos básicos de quase todos os nossos pratos fazem muito bem a nossa saúde. "O alho, por exemplo, contribui para a diminuição da pressão sanguínea e dos níveis de colesterol. Já a cebola inibe a ação de algumas bactérias e fungos prejudiciais ao nosso organismo e diminui os riscos de trombose e aterosclerose", diz a especialista. A duplinha também ajuda na prevenção de alguns tipos de câncer, como o de pulmão, estômago, próstata e fígado.

Sálvia

Esta erva é usada como condimento e como planta medicinal por sua ação anti-inflamatória e por ser estimulante da digestão. "A sálvia é indicada nos casos de falta de apetite, edema, afecções da boca, afta, tosse e bronquite. Fica ótima com massas e aves", diz Maíra Malta. A sálvia pode ser usada tanto em pó como as folhas inteiras.

Manjericão

A erva já é amiga da cozinha há muito tempo. Você provavelmente já a usou diversas vezes e seu gostinho inconfundível é o toque que falta em molhos vermelhos, tortas, saladas ou no clássico molho pesto. "O manjericão, além de muito gostoso, é amigo do sistema cardiovascular e acalma os espasmos da digestão. Quando utilizado em grandes quantidades, é um ótimo fortificante e antigripal."

Alecrim

A planta confere um gostinho leve e especial quando usada na preparação de carnes vermelhas ou peixes. No arroz e em sopas é uma boa pedida também, perfumando o prato e a cozinha. "O alecrim faz bem porque combate o vírus da gripe e previne doenças dos rins, da retina e da catarata."

Salsinha

A salsinha também já é famosa conhecida de quem cozinha. Seja ela desidratada ou em folhas frescas, confere aos pratos um sabor leve e agradável, além é claro, de também ser uma aliada do nosso organismo, pois, como ensina a nutricionista, a salsa combate doenças do coração e dos rins.

Coentro

Tantos as folhas como as sementes do coentro são ricas em ferro e vitamina C, alivia indigestão e tem poder calmante.

Estragão

Apesar de não ser muito conhecido, pode ser facilmente encontrado nas lojas de temperos ou até em supermercados. Suas folhinhas são parecidas com erva-doce. Experimentar estragão vai garantir um sabor novo, levemente adocicado, à comida, além de aliviar a cólica menstrual e auxiliar na digestão.

Tomilho

Esta erva é muito versátil porque pode ser usada em praticamente tudo na cozinha. Sem contar que é bom para aliviar distúrbios intestinais e prevenir inflamações. Além de muito saborosa, a plantinha é também muito bonita com suas folhas verdes em formato de coração e pequenas florzinhas. Por isso, além de usá-la como tempero, vale também investir na decoração do prato.

Açafrão

Está faltando uma corzinha no seu prato? Invista no açafrão. Além de proporcionar um sabor agradável, deixa o prato mais colorido, com tom amarelado. Muito usado na culinária Mediterrânea, o condimento tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatória que melhoram a digestão.

Fonte: Minha Vida

Nenhum comentário: