Sabemos que nossa coluna tem curvaturas naturais e a força dos músculos em volta das vértebras desempenha um papel fundamental na “distribuição” dos impactos de acordo com o peso do próprio corpo. O desequilíbrio dessa área proporcionará a instabilidade e terá como principal consequência a dor, então concluímos que o treinamento para esse tipo de clientes deve ser planejado com ênfase na estabilização segmentar.
A dor torácica (meio das costas para baixo) e lombar (5 últimas vértebras da coluna) é menos comum que sentir dor somente na região lombar. Independente do local, essas dores podem estar relacionada com: a postura do corpo e/ou coluna (em relação a desvios posturais ou desequilíbrios musculares), a mudança do centro de gravidade na gravidez, por exemplo, a instabilidade articular, qualquer tipo de lesão ou fratura óssea, tumores entre outros fatores.
É verdade que o fortalecimento da musculatura profunda do abdômen ajuda, porém, dados de outros estudos científicos mostram que quem sofre de dores na coluna tem um decréscimo de força nos extensores da coluna em relação às pessoas que são consideradas saudáveis.
Enfim, podemos concluir que o trabalho de equilíbrio não é fácil devido principalmente às mudanças de posturas realizadas no dia a dia, mas é possível, assim também como o fortalecimento muscular. O método Pilates por sua vez, tem um papel fundamental na prevenção da dor aliviando assim tensões e evitando futuras lesões, melhorando a postura, consciência corporal, propriocepção, flexibilidade, força e estabilização do centro (região lombo pélvica).
Sendo os movimentos da coluna resultantes de uma série de pequenos movimentos articulares, atuando sob a ação dos músculos, ela seria totalmente instável. O programa de atividade física pode contribuir para amenizar a sobrecarga na coluna e tolerar melhor o estresse postural. Por outro lado, a atividade praticada sem orientação adequada pode apresentar problemas.
Fonte: Revista Pilates em Evidência
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