Queimação e dor de estômago são as principais queixas de quem sofre com essa inflamação da mucosa estomacal. O desconforto esporádico, porém, não é suficiente para o veredicto de gastrite. Só vale a pena marcar uma consulta médica quando ele dura mais de duas semanas. Para o diagnóstico o especialista pedirá uma endoscopia. As imagens obtidas no exame revelarão se o indivíduo tem um dos dois tipos mais comuns da doença, a aguda, provocada pelo consumo abusivo de álcool ou de remédios, por exemplo, ou a crônica, que tem como causas principais o estresse constante, o cigarro e o café.
Uma bactéria, a Helicobacter pylori, também pode estar por trás do mal. "De qualquer forma, a dieta precisa sofrer mudanças", avisa o gastrenterologista Orlando Ambrogini Júnior, da Universidade Federal de São Paulo, Unifesp. "Alimentos ácidos, gorduras, cafeína e álcool devem serbanidos." Os remédios só entram em cena se, apesar das alterações no cardápio, a dor não for embora.
Veja alguns alimentos "incendiários" e outros "bombeiros" para quem sofre de gastrite.
Alimentos incendiários:
Bebida alcoólica
O consumo exagerado de álcool irrita a mucosa estomacal.
Café
Goles além da conta facilitam o refluxo do suco gástrico, criando outro foco de incêndio.
Derivados de tomate, como o Extrato
São produtos com alto teor de acidez e agridem um estômago mais sensível.
Refrigerantes
Ácidos e cheios de gás, eles podem magoar as paredes do estômago e provocar desconfortos.
Doces
A alta concentração de açúcar é culpada por deflagrar o queima-queima no órgão.
Adoçante
Os aditivos químicos presentes no aspartame também estão por trás daquela baita irritação estomacal.
Bombeiros:
Gelatina
Ela dificulta a absorção dos carboidratos e das gorduras pelo estômago e intestino, aplacando a inflamação.
Pão integral
Ele ajuda a controlar os níveis de ácido clorídrico, que contribui para acender a fogueira no estômago.
Batata
É outra que ajuda a aplacar o processo inflamatório.
Ovos
São fonte de zinco, que repara os estragos detonados na parede do estômago.
Fonte: saude.abril.com.br
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