O lúpus é uma doença autoimune ocasionada por um desequilíbrio do sistema responsável por garantir o bom funcionamento do organismo, que passa a produzir anticorpos que atacam as proteínas presentes nos núcleos das células, erroneamente identificadas como prejudiciais à saúde. Os sintomas podem aparecer progressivamente ou evoluir de forma rápida e, por serem tão díspares e singulares, tornam o tratamento difícil. A recomendação dos reumatologistas é de que ele seja o mais particularizado possível.
Tipos de lúpus e complicações mais comuns:
São dois os tipos de lúpus mais frequentes: o cutâneo e o sistêmico. O primeiro atinge a pele, sem comprometer os órgãos internos. O aparecimento de manchas avermelhadas principalmente na região do colo, orelhas e nas maçãs do rosto e no nariz – estas últimas no formato de asa de borboleta –, é uma manifestação cutânea característica da doença. Já o lúpus sistêmico costuma atingir, além da pele, diferentes órgãos, membranas e grandes articulações.
Os quadros mais preocupantes da doença são os comprometimentos do coração, cérebro, rins e das plaquetas. Se não identificados ou tratados precocemente, podem levar à perda do rim ou até à morte.
O comprometimento neuropsiquiátrico é outro fator que merece atenção, embora seja menos frequente. O paciente pode desenvolver problemas cognitivos, delírios, fortes dores de cabeça, psicose, depressão, ansiedade e manias.
Fonte: Hospital Albert Einstein
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