terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Água no tratamento da dengue

A água no tratamento da dengue é parte importante do esquema terapêutico da doença. Deve-se aumentar a ingestão de água para 2 a 4 litros assim que se suspeita de sintomas de dengue. Isso pode evitar a morte devido à possíveis complicações da dengue, como o choque hipovolêmico, por exemplo.

Beber muita água faz parte do tratamento da dengue, por isso além da medicação prescrita pelo médico para tratar a dengue, beber entre 2 e 4 litros de água por dia, pode salvar a vida de uma pessoa que foi picada uma segunda vez pelo mosquito da dengue e teve uma complicação conhecida como dengue hemorrágica.

O choque hipovolêmico, é uma das complicações da dengue especialmente quando a pessoa é picada uma segunda vez, e a toma de muitos líquidos ameniza a queda da pressão arterial, diminuindo o risco de morte na presença desta complicação quando se está contaminado com a dengue.

Saber quais são os sintomas da dengue é importante para diferencia-la de outras doenças como gripe, resfriado, malária ou meningite.
Sintomas da dengue clássica

Os sintomas da dengue clássica surgem, em geral, 3 dias após a picada do mosquito da dengue. Os sintomas da dengue são:

Cansaço extremo;
Febre alta de 39 ou 40ºC;
Dor de cabeça;
Dor no fundo dos olhos;
Dor em todo o corpo;
Enjoo;
Vômito;
Dor abdominal;
Mal estar;
Pintinhas vermelhas na pele.

Se apresentar pelo menos 2 ou 3 destes sintomas beba bastante líquidos, não tome nenhum medicamento e vá ao posto médico mais próximo para o diagnóstico correto, pois pode ser dengue.

Os sintomas da dengue podem se manter por até 7 dias, mas o cansaço e a fraqueza em geral, permanecem por mais 15 dias.

Sintomas da dengue hemorrágica

Os sintomas da dengue hemorrágica surgem 3 dias após àqueles comuns da dengue clássica, e podem ser:
Sangramento do nariz;
Sangramento das gengivas,
Urina com sangue;
Olhos vermelhos;
Palidez, pele fria e úmida;
Vômito persistente;
Agitação, sonolência, confusão mental.

Na dengue hemorrágica, ao 3º ou 4º dia, a febre alta diminui,a pressão cai, e surgem os sangramentos típicos da doença, que são mais comuns em indivíduos que já tiveram dengue antes.

Esses sintomas servem de alerta ao paciente, que deve procurar um serviço de urgência médica para ser examinado. Deve ser avaliada a necessidade de internamento para receber o tratamento, pois a dengue hemorrágica é grave.

Sintomas da dengue em bebês

A dengue em bebês e crianças pode ser mais difícil de diferenciar de outras infecções comuns, por isso se o bebê apresentar febre alta repentina deve ser levado ao posto de saúde mais próximo ou pediatra, para que ele possa solicitar um exame de sangue e indicar o tratamento que poderá incluir a toma de Paracetamol ou Dipirona. Geralmente só se suspeita de dengue, em épocas de epidemia, quando há outros casos na região.

Os sintomas da dengue em bebês podem ser:
Febre alta, de 39 ou 40ºC;
Prostração ou irritabilidade;
Falta de apetite;
Diarreia;
Vômito.

Geralmente, o tratamento é feito em casa, oferecendo muitos líquidos ao bebê ou a criança, como água, chá e sucos. Além disso, é importante oferecer um alimentação de fácil digestão, como legumes e frutas cozidas, e frango ou peixe cozido.

Tratamento e prevenção da dengue

O tratamento da dengue é feito com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como Paracetamol e Dipirona para aliviar os sintomas. Não se deve tomar nenhum medicamento à base de Ácido Acetilsalicílico, tais como aspirina ou AAS, porque pode levar à dengue hemorrágica.

Já o tratamento da dengue hemorrágica deve ser feito em meio hospitalar, com o uso de medicamentos e transfusão de plaquetas.

Para completar o tratamento da dengue é recomendado também repouso e ingestão de líquidos.

Para a prevenção da dengue é importante eliminar o mosquito e se proteger das suas picadas, usando sempre repelente, mosquiteiros e telas nas janelas.

Para prevenir a dengue em bebês e crianças, recomenda-se vesti-los com calça comprida e blusas de manga comprida, de tecido fino e cores claras por causa do calor.

Fonte: TuaSaude

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