sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Fisioterapia é uma das opções de tratamento da incontinência urinária

A incontinência urinária é a perda involuntária de urina. Em geral destrói a qualidade de vida das pessoas, mas pode ser revertida (dependendo da causa, até sem cirurgia).

Principais causas

- Gravidez e parto;

- Genética;

- Obesidade;

- Bexiga hiperativa;

- Procedimentos cirúrgicos ou irradiação que danifiquem os nervos da região.

É duas vezes mais frequente nas mulheres em qualquer idade, isso acontece devido à anatomia, o músculo que fecha o canal da urina é mais fraco. Já os homens correm mais risco após operar a próstata.

Dificuldade para segurar o xixi pode ser um problema bastante constrangedor e é muito mais frequente do que a gente imagina. Mas como tratar essa perda de urina?

Há diversos tipos de tratamento, entre eles a fisioterapia.

No caso das crianças, a fisioterapia pode ser muito eficiente para combater o pesadelo do xixi na cama, como alertaram os especialistas.

Essa incontinência infantil acontece geralmente na hora do sono e, embora a maioria já tenha aprendido a controlar a micção em torno dos 3 ou 4 anos, ainda pode ser normal que algumas urinem durante a noite até os 5 anos – a partir dessa idade, se o problema continuar, os pais devem buscar um especialista. Para tratar, existem alguns exercícios, como mostrou a fisioterapeuta.

Os exercícios propostos na fisioterapia também podem ser eficazes em mulheres que têm incontinência urinária, já que ajudam a fortalecer a região pélvica. De acordo com o ginecologista José Bento, esse problema é mais comum na mulher e pode ser causado por fatores, como múltiplos partos, menopausa e flacidez no períneo. Mas isso não significa que os homens não possam ter – muitos, inclusive, começam a perder urina depois de fazer uma cirurgia de próstata.

Em ambos os casos, no entanto, existem fatores que podem agravar a incontinência, como o uso de bebidas alcoólicas, o cigarro, excesso de peso e diabetes. Por isso, é fundamental que o paciente – homem, mulher ou criança – procure tratamento o quanto antes. Além dos exercícios fisioterapêuticos e da terapia comportamental, pode ser ainda que ele precise tomar medicamentos ou, em alguns casos, colocar um suporte para sustentar a bexiga e a uretra ou, em situações mais leves, ainda optar por um tratamento com laser.

Fonte: Bem Estar

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