segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Veja curiosidades sobre o consumo de cerveja para sua saúde

Uma pesquisa realizada na Europa apontou que 74% das mulheres superestimam a quantidade de calorias presente em um copo de cerveja. Enquanto uma lata (330 ml) de cerveja tem 112 calorias, uma dose de vinho tinto (150 ml) tem cerca de 130 calorias. Apenas para efeito de comparação, uma xícara grande de capuccino tem 170 cal.

Dessa forma, o que causa a “barriga de chope” não é necessariamente a bebida, mas o que se consome junto com ela, como os petiscos fritos, muito comuns no Brasil. Outro estudo revela que quem bebe cerveja, porém, costuma ter hábitos alimentares piores do que quem consome vinho. Provavelmente esteja aí o vilão da história, no prato e não no copo.

Outro ponto importante é que a caloria da bebida concentra-se no álcool. Portanto, quanto mais alcoólica, mais calorias.

A proteção cardiovascular é outro ponto de conexão entre o vinho e a cerveja. Na década de 90, difundiu-se muito o paradoxo francês, relacionando o consumo de vinho e manteiga com uma melhor condição cardíaca.

Estudos mais recentes apontam que, em doses moderadas, o vinho e a cerveja trazem benefícios ao coração. Os dados mostraram que o grupo que consumia vinho teve resultado cardiovascular 32% melhor que os abstêmios, enquanto o número foi 22% positivo para quem consumia cerveja.

Os polifenois — substâncias antioxidantes que possuem propriedades anti-inflamatória e antibiótica — são componentes funcionais que se encontram em alta concentração no vinho tinto, por isso a recomendação de consumir uma taça da bebida por dia.

Embora na cerveja a quantidade dessa substância seja menor, ainda pode-se dizer que é uma dose relevante. Para se ter uma ideia, uma taça de vinho tinto (150 ml) possui cerca de 300 mg de polifenois, enquanto uma lata de cerveja (330 ml) tem 92 mg.

Cerveja está para a Bélgica assim como o futebol esta(va) para o Brasil (até o triste placar dos 7 a 1 contra a Alemanha). Sob essa seriedade, foi realizado na capital mundial da bebida, em Bruxelas, na Bélgica, a 7ª edição do Simpósio Internacional de Cerveja e Saúde (Beer & Health), que apresentou as consequências do consumo da cerveja para a saúde.

Para a alegria de muitos brasileiros, a bebida começa a invadir o campo até então ocupado pelo vinho, principalmente o tinto, eliminando a ideia de que o líquido amarelo faz mal à saúde. Segundo os médicos, o segredo para obter os benefícios da cerveja é consumir com moderação: uma ou duas latinhas por dia.

No processo de fabricação da cerveja, é verdade que uma relativa dose de fibras entra na composição da bebida. No entanto, como nunca se tratou essa bebida como alimento funcional, ainda é um campo pouco estudado.

Para obter todos os benefícios à saúde, a recomendação é consumir 200 ml (o equivalente a um copo americano) de cerveja por dia. A bebida deixa de produzir efeitos positivos no organismo quando o consumo ultrapassa sete copos.

Desde que o glúten virou o principal vilão das dietas, muita gente se afastou da cerveja por conta disso. Os fabricantes da bebida começaram, inclusive, a produzir a bebida com outros tipos de insumos livres de glúten, como milho, arroz e quinoa. No entanto, o resultado costumava ser negativo em relação ao sabor. Por outro lado, é uma opção para os celíacos e aqueles em dieta sem glúten.

No Brasil, é comum a fabricação de cerveja que não segue a lei da pureza alemã, incluindo na receita cereais não-malteados. Sendo assim, a maioria das cervejas entra em categoria livre de glúten.

Por fim, uma boa notícia para os esportistas. Um pesquisador alemão e também ciclista fez um estudo sobre o consumo de cerveja sem álcool por maratonistas. A bebida era consumida durante os treinos e o resultado foi positivo.

Na preparação, os atletas que beberam cerveja tiveram menor incidência de inflamações e infecções — comuns na prática de atividade de alto nível — e também boa recuperação.

Vale lembrar que a cerveja, assim como qualquer bebida alcoólica, não é considerada tratamento.

Fonte: Portal Fisioterapia

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