Quem está na luta contra a balança, com certeza, já ouviu falar de vários tipos de dieta – da lua, da proteína, líquida, low carb, paleolítica e diversas outras. Mas será que elas realmente funcionam? Depende de quem faz ou do que se come? No Bem Estar, a nutricionista Fernanda Timerman explicou que dietas restritivas podem ser mais difíceis de manter porque, após perder peso, a pessoa volta ao comportamento anterior e passa a comer novamente.
O endocrinologista Bruno Halpern alertou que, depois do emagrecimento, a célula de gordura não morre, só desincha. Ou seja, se a pessoa volta a comer como antes, a célula pode inchar novamente.
Além disso, ao restringir um alimento, é natural que o organismo "queira" esse alimento, como alertou a nutricionista. Ou seja, restringir algo pode ser um princípio para consumi-lo em excesso assim que houver a oportunidade – por isso, é preciso tomar cuidado e se preocupar em manter o peso com reeducação alimentar, restringindo as quantidades e não alimentos específicos.
Quem faz a dieta da proteína, por exemplo, pode sofrer consequências, principalmente nos rins. Já a dieta que restringe carboidratos pode levar a sintomas, como dor de cabeça, falta de atenção e diversos outros problemas. Há ainda a dieta paleolítica, em que a pessoa para de comer tudo o que é industrializado e tenta ingerir apenas alimentos naturais – mas como explicou o endocrinologista Bruno Halpern, é quase impossível ter uma alimentação 100% natural.
Por último, a nutricionista Fernanda Timerman alertou para a importância de saber escolher na hora da vontade. Se a pessoa quer comer um doce, por exemplo, ela acaba escolhendo uma barrinha de cereal achando que essa vai ser a opção mais saudável – o problema é que aquilo pode não satisfazê-la, fazendo com que ela eventualmente escolha depois também o chocolate. Por isso, às vezes é melhor logo escolher um chocolate do que tentar várias outras opções.
Fonte: Bem Estar
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