sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Dormir e sonhar aumenta células que protegem o cérebro

O inverso também é verdadeiro: a falta de sono gera alterações dramáticas no corpo – o que tem levado alguns a apelar para o travesseiro-avestruz.

Dormir bem faz bem – mas faz bem como?

Como o sono interfere com as funções do organismo, sobretudo com o cérebro, para que acordemos com a mente tão melhor disposta do que na noite anterior?

Uma das modificações que o sono produz no cérebro acaba de ser descoberta pela equipe da Dra Chiara Cirelli, da Universidade de Wisconsin (EUA).

A equipe descobriu que dormir eleva a produção de células que produzem uma substância estimuladora conhecida como mielina, responsável por proteger o circuito neural.

A taxa de crescimento das células produtoras de mielina dobra enquanto os animais de laboratório dormem.

O aumento se deu com maior intensidade durante o período associado ao sonho – chamado de REM ou “movimento rápido dos olhos”.

Em contrapartida, genes envolvidos na morte das células e em respostas ao estresse passaram a ser observados quando as cobaias foram forçadas a permanecer acordadas.

O motivo pelo qual os seres humanos precisam dormir intriga os cientistas há séculos. Já se sabe que uma boa noite de sono ajuda o corpo a repor as energias e garante seu bom funcionamento – mas o processo biológico que acontece durante esse período só começou a ser estudado recentemente.

“Por muito tempo, os cientistas concentraram seus esforços em comparar a atividade cerebral quando estamos dormindo e quando estamos acordados”, explica Cirelli. “Agora, está claro que a maneira como operam outras células de apoio no sistema nervoso também muda significativamente se estivermos dormindo ou acordados.”

E não apenas do sistema nervoso: outro estudo recente mostrou que dormir pelo menos sete horas por dia faz bem ao coração.

Fonte: Clinica Fisioforma

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