A incontinência urinária é uma condição desagradável e constrangedora que ocorre da perda involuntária de urina que, entre causas diversas, está comumente ligada à idade avançada, à gravidez, ao partos, à diminuição dos hormônios femininos na menopausa, ao tratamento do câncer de próstata, às incapacidades físicas e mentais, à obesidade e à constipação intestinal.
A musculatura do assoalho pélvico e períneo tem a função de sustentar os órgãos pélvicos principalmente a bexiga; se ela se enfraquece, a urina sai involuntariamente. É o que costuma ocorrer durante a gravidez, período em que o útero aumentado comprime a bexiga.
Há casos, também, em que a mulher tem uma composição genética fraca de colágeno (proteína responsável por unir e fortalecer os tecidos do organismo), o que provoca uma frouxidão dos músculos em volta da bexiga.
Para se tratar a incontinência urinária há a possibilidade de um tratamento cirúrgico. Entretanto, os avanços na ciência oferecem técnicas cada vez mais específicas na abordagem da mesma, levando os profissionais da área a indicarem cada vez menos o procedimento mais agressivo da cirurgia.
Como o Pilates auxilia no controle da incontinência urinária?
O Pilates possibilita ganho de força, flexibilidade, coordenação, resistência e equilíbrio geral do corpo. Nesse sentido, por se tratar de uma atividade completa, que aumenta a consciência corporal e muscular (respiração e controle abdominal), pode se obter excelentes resultados quando se utilizam exercícios direcionados para o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, levando a um maior controle da urina.
Imprescindível que cada aluno de Pilates seja adequadamente avaliado quanto ao grau de força de seu assoalho pélvico, ou seja, quanto esta musculatura é capaz de contrair e relaxar. Logo, atividades de Pilates que envolvam relaxamento e contração da musculatura do períneo devem ser estimuladas durante as sessões.
É primordial que os praticantes de Pilates sejam continuamente monitorados no que diz respeito ao padrão respiratório correto durante a aula. Respirar incorretamente pode resultar no aumento da pressão intraabdominal, ocasionando maior sobrecarga ao assoalho pélvico: justamente o que se quer evitar quando o assunto é incontinência urinária.
Faça sempre um acompanhamento médico (obstetra ou ginecologista) em parceria com um fisioterapeuta para, assim, desenvolverem o melhor plano de reestruturação muscular para você. Nós do Espaço Físio Pilares teremos o prazer em ajudar!
Fonte: http://www.johnpetter.com.br/; http://metacorpuspilates.com.br/
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